Editora Appris

«Da poesia, passando pela Literatura, Filosofia, Sociologia, Psicologia, pelas Ciências do Esporte e Educação Física, por meio de expoentes, como o professor Júlio Garganta, o filósofo Manuel Sérgio, o escritor Saint-Exupéry, o treinador Mourinho, dentre outros destacados personagens/jogadores que foram escalados pelo treinador Luan, para jogar e mostrar os caminhos que podem auxiliar na formação de excelentes treinadores.» (Alcides Scaglia) Neste envolvente livro, um jovem treinador de futebol compartilha sua inspiradora jornada desde os primeiros passos como roupeiro até alcançar a realização do sonho de viver no universo futebolístico. Com uma sólida formação acadêmica em Educação Física, o autor compartilha desafios e conquistas que moldaram sua carreira, oferecendo uma visão única e enriquecedora sobre o futebol. A obra inicia com a trajetória pessoal do autor, destacando as lições aprendidas ao longo do caminho e a importância da formação contínua. Ao longo do livro, ele aborda temas essenciais, além de destacar a importância do treino e dos aspectos que o circundam, o autor explora a ideia do treinador como um empreendedor, expandindo a discussão para além da técnica e tática, destacando a importância da liderança e abordando a visão estratégica e inovadora necessária para o sucesso no futebol. Entre os tópicos discutidos, encontram-se orientações sobre conselheiros influentes na carreira do autor, cujas obras ocupam um lugar de destaque em sua estante, até a análise profunda das partes inerentes ao jogo. Entre os autores mencionados estão Júlio Garganta, Manuel Sérgio e Alcides Scaglia, este último responsável pelo prefácio do livro. Na parte final do livro, o professor português Júlio Garganta responde às questões sobre temas abordados ao longo da obra. Sua participação especial oferece insights valiosos e enriquece ainda mais o conteúdo do livro. Além da Área Técnica: O Percurso de Desenvolvimento do Treinador de Futebol oferece uma visão abrangente do futebol, indo além das técnicas e táticas, e abordando aspectos humanos e estratégicos que são cruciais para o desenvolvimento de um treinador. Essa é uma leitura essencial para aqueles que desejam compreender o futebol sob uma ótica mais abrangente, valorizando a formação contínua e a educação como pilares essenciais nesse percurso.

O livro Violência ao idoso na perspectiva da Bioética instiga a leitura e profundas reflexões diante de um cenário epidemiológico para o elevado índice de violência contra a pessoa idosa. A análise Bioética necessária trata da importância do cuidado interdisciplinar voltado para ações que articulam as disciplinas da saúde, direito, ciências humanas e sociais, ética e o desenvolvimento social com equidade e respeito à dignidade humana. Ao leitor, esta obra provoca reflexões importantes sobre os direitos humanos e a cidadania, reforçando as políticas públicas de inclusão e de promoção do envelhecimento saudável e digno. A visibilidade deste trabalho resgata a autonomia e cidadania da pessoa idosa, fomentando a importância das informações e das tecnologias contemporâneas, que necessitam de maior divulgação e disponibilização para os idosos como cidadãos e pessoas. Como referência esta obra permite contribuir positivamente na formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como a docentes e profissionais que lidam com a saúde do idoso.

Resiliência é uma coletânea de contos que transcendem o comum, mergulhando o leitor em universos repletos de aventura, amor, mistério e reflexões profundas sobre a vida e o ser humano. Cada conto é uma porta para um mundo único, onde as paisagens naturais se misturam com as emoções mais intensas, criando narrativas que prendem a atenção e tocam o coração. Neste livro, Silvia apresenta uma série de contos inspiradores que exploram a complexidade das relações humanas, a beleza das paisagens naturais e os mistérios que cercam a vida cotidiana. Histórias como “Resgate na Chapada”, «Perpetuação”, “Apenas despojos”, “De como o amor se dissolve”, “O enigma da casa na clareira”, “O quarto de brinquedos” e «A luminosidade do lago São Carlos” tecem um rico mosaico de emoções e descobertas, levando o leitor a refletir sobre sua própria jornada. Com uma escrita envolvente e personagens cativantes, Resiliência é uma obra que convida o leitor a explorar as profundezas da imaginação e a refletir sobre as diversas facetas da vida. Cada conto é uma experiência única, destinada a encantar e provocar reflexões duradouras.

O que você faria se do dia para noite seu mundo virasse de ponta a cabeça e você descobrisse que está noiva de alguém que você nem conhece? Difícil, não é? A Leticia também teve dificuldade quando descobriu todas as mudanças que ocorreriam em sua vida após um evento traumático. Descobrir que um príncipe mimado (e extremamente lindo) era seu noivo e que ele moraria em sua casa até o dia do casamento não foi algo fácil para ela. Saber por sua amiga que, além dele, outro menino, um cantor (bonito e carismático), que ela nem sequer conhecia, também moraria em seu castelo durante os preparativos para o seu suposto casamento não ajudou muito a melhorar as coisas. Nessa história envolvente, Leticia, a personagem principal, relata as suas dificuldades emocionais em meio ao caos de sua vida e mostra o quanto o amor altruísta é bonito e necessário em nossa existência. A história não é somente romântica, divertida, carismática e encantadora; ela também é reflexiva, abordando temas essenciais para uma melhor vivência de nossas vidas.

Hella sai em busca dos seus sonhos depois de algum tempo estagnada em um trabalho no qual não via futuro. Quando uma oportunidade de viajar para os EUA lhe é apresentada, ela passa por cima dos seus medos e vai em busca da possibilidade de mudar sua história; enquanto Noah vive, no Alasca, sua vida simples e satisfatória. De repente, o destino coloca os dois sentados no mesmo banco, seus olhares se cruzam, suas vidas se embaraçam, mas os segredos entre eles podem impedir um relacionamento seguro e duradouro. Suas futuras histórias dependerão do resultado de um acordo. Noah vai esperar, e Hella vai tentar superar muitos traumas; se eles se sentarão juntos novamente naquele banco, vai depender da paciência, da fé e do amor que sentem um pelo outro.

O livro Foucault, Proudhon, Malatesta: anarquismo e governamentalidade investiga as reflexões do anarquista francês Pierre-Joseph Proudhon e do anarquista italiano Errico Malatesta sobre o exercício do poder governamental, utilizando uma abordagem dos estudos da governamentalidade, noção elaborada por Michel Foucault para designar o campo estratégico das relações de poder que busca converter o que elas têm de móvel, transformável e reversível, em estados de dominação. Partindo do fato que, no Ocidente, as relações de poder foram constituídas de tal modo por uma proliferação indefinida de técnicas e mecanismos governamentais, que fizeram seu exercício assumir formas sempre mais excessivas e intoleráveis, o autor enfatiza a importância de se estudar essa prática complexa e singular que consiste em governar os indivíduos, transformada pelas sociedades modernas em um dos seus mais essenciais atributos. Mais do que uma prática imemorial, o autor afirma que o governo ganhou um desenvolvimento sem precedentes com a formação dos Estados modernos. Nesse processo, a soberania tomou emprestado do governo a perenidade do seu caráter natural e a permanência da sua natureza providencial: Estados nascem e morrem, mas o governo é eterno. E da sua eternidade, o governo remeterá sempre para a violência de uma força dominadora. No entanto, o autor mostra como o anarquismo foi a única tradição política, na história do Ocidente, que buscou direcionar, especificamente contra o governo, a crítica implacável de um saber que sondou sua existência insidiosa. Embora as resistências ao poder governamental sejam encontradas desde o início da formação do Estado moderno, foram os anarquistas que, jamais cessando de denunciá-lo, produziram, nas lutas em torno e contra ele, a enorme sistematização de um saber antigovernamental. Em suma, trata-se de uma obra importante para pensar, a partir do tríptico Foucault-Proudhon-Malatesta, a potencialidade extraordinária de produção de novas subjetividades presente nas formas de luta contemporâneas contra o governo. O livro não somente nos convida a constituir a nós mesmos como sujeitos transgressivos, mas também mostra o quanto é urgente, em nossa atualidade, a tarefa de constituir a si mesmo como sujeito anárquico.

O livro Fenomenologia no Ciberespaço: geografias do mundo e da esfera virtual concentra-se no estudo do “lugar” a partir de uma perspectiva fenomenológica da percepção do teórico Maurice Merleau-Ponty, gravitando diretamente na Fenomenologia virtual do ciberespaço. O título escolhido pelo autor para este livro é fruto dos resultados de uma longa investigação, a escolha parte da confluência entre três pontos centrais, sendo estes: o campo da Geografia como cerne, a Tecnologia como um enquadramento e a Fenomenologia enquanto método. Sabemos que a sociedade ao longo das décadas tem modificado seu “modus cultural” em toda a sua compreensão de ver e estar no mundo. A tecnologia digital tomou conta do nosso dia a dia, das escolas, das igrejas e de todos os ambientes que o ser humano frequenta. Nesse sentido, a produção desta obra converge para apresentar aportes fenomenológicos que vêm se estabelecendo na condição de construir novos suportes para os estudos que requerem uma Geografia Fenomenológica, tal proposta visa abordar precipuamente o conceito geográfico de “lugar” com a utilização do recurso da tecnologia móvel — o celular. Traçamos longamente uma espécie de teia, atribuindo um sentido de gerar possibilidades diversas para a compreensão dos fenômenos que a Geografia estuda. Nosso objetivo central é descrever a relação dos sujeitos e do “lugar”, categoria e conceito da Geografia, a partir das percepções por meio de imagens audiovisuais com o uso da tecnologia móvel que revelam os fenômenos trazidos pelos sujeitos envolvidos na pesquisa. Não obstante, o forte contexto teórico que abaliza esta obra foi seguidamente constituído na detida escolha do quadro teórico que a estrutura em suas composições textuais para os campos da Geografia, sobretudo quando a base teórica parte das contribuições e dos diálogos que o autor mantém com autores como: Castells (2003), Lévy (1999), Milton Santos (2000), Eric Dardel (2015), Werther Holzer (1998), Marandola Jr. (2010), Moura (2010) e outros.

Em Morro das Almas a autora mostra-nos o universo simples, amoroso e forte das pessoas que moram em uma comunidade do Rio de Janeiro e não têm vínculo com o tráfico de drogas. Elas moram no mesmo local que os traficantes, mas lutam para seguirem de alguma forma longe deles e de sua violência. Sobreviver é a palavra. Desse modo, as Almas são lembranças que pairam na vida da personagem principal, Janaína, que desde muito pequena passa por experiências de assassinatos e sangue no chão. O objetivo maior dela, de sua família e de seus amigos da favela é continuarem vivos para lutarem por seus sonhos. Neste livro você encontrará suas lutas, suas alegrias, suas tristezas e suas lembranças.

Este livro tem como tema as formas de palestinidades apresentadas na América Latina, mais especificamente no Chile e no Brasil, que se revelam por meio dos marcadores sociais de diferença, de noções de pertencimento identitário, das organizações sociais e políticas locais e das relações entre as sociedades de acolhida e os palestinos/as/es. Nesse sentido, proponho uma análise das dimensões dos processos de construção de palestinidades a partir dos marcadores sociais de gênero, raça, classe, religião, etnia e geração. Focando a construção da identidade pela alteridade, problematizarei as formas como as palestinidades se apresentam em diferentes localidades, tomando como ponto de partida as trajetórias e experiências dos sujeitos.

Em todas as batalhas diárias travadas com organizações criminosas, Andrea sabe o que é melhor e o faz, mas, na vida pessoal, nem sempre o que se deve fazer é o certo ou o mais fácil, que o diga Nick, que luta diariamente para conquistá-la. A vida dividida e compartilhada com outro ser humano não é para todos, assim pensa Andrea, que não vai deixar a insistência de Nick abalar sua convicção. Andrea não quer causar dor e sofrimento a ninguém que ame ou que faça parte da sua vida. Mas a dúvida persiste em sua mente e em seu coração: Amor, nunca mais?

Com elefantes no estômago é “uma obra de profunda honestidade e coragem” na qual Ana Paula de Mirante Moraes conta suas experiências com a síndrome de Burnout. Apaixonada pela sua profissão, encantada pela empresa em que trabalhava, a autora, em nome do amor, foi pouco a pouco se submetendo a situações impostas pelo seu “marido abusivo”, isto é, seu empregador. Conta em detalhes como cada um dos seus maiores traumas se transformaram em elefantes que foram engolidos um a um, não digeridos e se acomodaram de forma desconfortável em seu estômago. «No livro somos convidados a mergulhar na jornada íntima e emocional de alguém que enfrentou o esgotamento vital. Com uma atmosfera sensorial e envolvente, o livro é muito mais do que um desabafo, serve de alerta para todos os profissionais, das diversas áreas, convidando os leitores amigos a buscar o autoconhecimento, o respeito aos próprios limites, trazendo reflexões sobre o que realmente vale a pena.” «Desabafo de uma pessoa comum, é mais do que um relato pessoal, é um testemunho poderoso da resiliência humana, e da necessidade do autocuidado.”

«Enquanto eu falava Aslan foi se aproximando lentamente e seus olhos refletiam a majestade das montanhas. De uma natureza que sabe reconhecer suas forças. Uma atração que não permite resistência». Em A sereia e o gavião a autora nos convida a mergulhar em uma narrativa poética e introspectiva sobre a vida, o amor e a busca pelo equilíbrio entre nossos mundos interiores. Vitória, a protagonista, é uma surfista, uma mulher de 56 anos que reflete sobre sua jornada pela liberdade, a paixão e as profundas conexões que moldaram sua existência. Na reflexão sobre a saudade e a dor da perda, expressando a profundidade do vazio deixado pela partida de um grande amor e toda a força necessária para seguir em frente. E, quando tudo parece se encaixar em um recomeço tranquilo, as ondas do mar balançam essa mulher por inteiro, levando à descoberta de uma nova e deliciosa conexão…

Em Avaliação de políticas educacionais em diferentes contextos, os pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná oferecem uma reflexão sobre as políticas educacionais, atravessando as diferentes camadas da educação, do ensino básico à pós-graduação, abordando os desafios e limites da implementação das políticas, reservando capítulos a: educação especial; acesso ao ensino superior; os papéis dos conselhos municipais, entre outros temas. Com críticas às decisões em torno da Base Nacional Comum Curricular, os autores destacam erros e acertos das políticas atuais. A ênfase também é colocada no direito fundamental à educação, assim como na avaliação do Programa Internacional Capes/Cofecub, ilustrando o compromisso dos pesquisadores com as exigências do programa. Uma leitura indispensável para estudantes e professores que desejam compreender as nuances e complexidades das políticas educacionais contemporâneas.

A Emergência dos Remanescentes. Quilombo Água Morna-PR: Sua memória ancestral e o conflito agrário no tempo presente é um registro histórico baseado em pesquisas e, especialmente, depoimentos carregados de vivências, dores, sonhos e esperanças de sujeitos históricos que constroem no dia a dia a utopia da justiça social e racial. Este estudo brilhante trata da importância do processo de aquilombamento para a constituição do Brasil e dos desafios que as comunidades quilombolas enfrentam até hoje. Inserindo-se se no contexto de visibilização da luta das comunida-des negras no Paraná e no país, além de ser instru-mento necessário a todos aqueles envolvidos na implantação de políticas públicas nacionais, é um verdadeiro presente para nossa história. Luiz Carlos Paixão da Rocha Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná

Você já se imaginou tendo a possibilidade de passar por um portal de transformação real de vida? Um lugar onde pouquíssimas pessoas tiveram a oportunidade de estar? Você já imaginou poder ter o privilégio de poucos e a chance de mudar seu presente e futuro eternamente? E, sim, é possível! Por longos anos eu estive perdida, dividida entre as crenças carregadas de medo e os conselhos advindos de pessoas, as quais, sem sombra de dúvidas, queriam meu bem, porém elas apenas repetiam conselhos adquiridos de seus antepassados, conhecimento humanamente adquirido e humanamente impregnado pelo medo, crenças e interpretações pessoais. Perdida entre o que eu ouvia e o que o meu Eu interior, minha Alma, suplicava. Ansiava pela Fonte do Ser, pelo mais puro conhecimento da verdade da existência e o real propósito da criação. Banhada nessa ânsia, tomei a decisão de passar através desse portal e viver uma nova vida com verdadeiro propósito. Eu lhe garanto que sua vida nunca mais será a mesma também. Agora chegou a sua vez de passar pelo portal de transformação através dos ensinamentos de Cristo. Venha fazer parte desse seleto grupo de buscadores da verdade em direção ao Reino dos Céus em uma nova era de Amor e Paz.

Como as emoções podem ser compreendidas cientificamente, considerando influências de relações sociais e históricas? O livro Emoções na Análise do Comportamento: um modelo interpretativo se propõe a responder a essa pergunta na perspectiva da Análise do Comportamento. Para tanto, a autora apresenta um modelo interpretativo que destaca a vivência de emoções a partir de relações estabelecidas entre ações e as consequências dessas ações. Temos, então, o indivíduo que age, outro com quem ele interage e as emoções de ambos que, fechando um ciclo de interações, sinalizam para cada um quais escolhas seriam mais viáveis a cada circunstância. Diferentes indagações se desdobram a partir da questão inicial, cujas respostas são igualmente articuladas com base no modelo interpretativo em torno do qual foi construído este livro. Por exemplo: «como as experiências que temos desde o nascimento afetam a maneira como vemos o mundo e como lidamos com nossas emoções?» e «como podemos desenvolver maior domínio sobre nossas emoções?». Como educadora em Psicologia e psicoterapeuta, a autora identificou tanto a relevância teórica quanto a aplicabilidade prática das reflexões que compartilha, fornecendo uma contribuição inestimável para aqueles que desejam aprofundar seu entendimento sobre as emoções e seu impacto nas relações interpessoais.

Napoleão Bonaparte disse que «A mão que dá está acima da mão que recebe» enfatizando a supremacia e poder dos banqueiros sobre os governantes, que procuram empréstimos bancários. A mão que dá é superior à mão que recebe. Verdade que vale tanto para a política, quanto para a religião monetizada, que pede dinheiro aos seus seguidores, reduzindo deus a uma máquina de confiscar dinheiro, que é desviado para os donos das igrejas. Diante desse fato indiscutível de que o dono da mão que dá tem poder sobre o dono da mão que recebe, conclui-se que a criatura que dá a esmola é superior ao deus todo poderoso, criador do céu e da terra, mas que suplica esmola à sua criatura. Essa contradição é o principal pilar de sustentação e manutenção das religiões monetizadas, que se apropriam do dinheiro de vulneráveis, especialmente do dinheiro dos mais pobres, para enriquecer os donos das igrejas, cínicos exploradores de seus seguidores, mantidos sob a escravidão da fé. É a mesma realidade existencial dos cartéis de drogas, que entregam riqueza, segurança e prosperidade unicamente aos chefes dos cartéis, com o agravante de que as religiões monetizadas não entregam aos seus dependentes nem mesmo os «paraísos artificiais» de outras drogas, mas apenas ilusões estéreis, mentiras, falsas promessas e falsas profecias. A escravidão do crente à droga alienante da religião e a dependência do crente ao vício de consumir as mentiras da doutrinação religiosa fazem com que a religião monetizada seja chamada de «o ópio do povo». Verdadeiramente, as religiões monetizadas são uma fraude, urdida para chantagear, extorquir, aprisionar e alienar os seus fiéis seguidores, da mesma maneira que o ópio aprisiona, aliena e degrada os seus usuários. O que fazer, então, para aplacar o nosso anseio por espiritualidade, se as religiões são quase todas monetizadas, propagadoras do medo e usadas politicamente por seus donos para o exercício do poder? A prática espiritual das pessoas livres é um caminho para a prática da espiritualidade livre do ódio, livre da mentira, livre do medo, livre do pecado, livre da culpa, livre do pânico moral, sem essas amarras que aprisionam o praticante à chantagem de influenciadores e de doutrinadores de má fé.

Os maiores segredos de Leonardo da Vinci finalmente REVELADOS neste inédito livro. Nele o leitor saberá sobre detalhes da vida de Leonardo que jamais foram publicados. Boa aventura!

O livro pertence à linha de pesquisa Cultura e Poder do Programa de Pós-Graduação em História da PUC-SP. Os temas dos capítulos são os mais variados, mas todos estão relacionados, de um modo ou de outro, ao tema cultura e poder. São pesquisas acadêmicas, frutos de mestrados ou doutorados, em curso ou concluídas.

Janete Fernandes Suzart é uma educadora sensível, comprometida com a vida. Seus movimentos de luta, combate e resistência possibilitaram a materialização dos saberes negros ancestrais, adquiridos ao longo de sua trajetória de vida que potencializou a efetivação de práticas que intervieram diretamente nos diferentes espaços em que transitou. Suas experiências no campo educacional revelam a sua preocupação política em perpetuar a existência das comunidades negras, pauta central adotada no enfrentamento do racismo. Nesse sentido, foi no aflorar de sua sensibilidade que percebeu no vácuo dos currículos um silêncio desconcertante, em que a ausência de corpos negros ecoa além da morte, um apagamento visível, na negligência dos livros, salas de aula, métodos de ensino e nas práticas educacionais. Consequentemente, é no âmago da necroeducação que repousa um entendimento profundo do impacto da morte (física, simbólica e social), principalmente quando se trata da juventude negra, cujas vidas se evaporam em um sistema que escolhe negar, esquecer e ignorar. Embora saibamos que cada interrupção brutal de potencialidades, sonhos e contribuições poderia enriquecer o tecido social, suas ausências criam lacunas dolorosas, não apenas dentro de suas famílias, mas também nas escolas, universidades e nos espaços de aprendizados, ou seja, amplificando a desigualdade estrutural, alimenta o ciclo de violência e marginalização, e perpetua um ambiente de medo e desconfiança. Nesse percurso, a autora enuncia que essas mortes não são isoladas, mas sintomas de um sistema que submete certas comunidades à criminalização, à falta de oportunidades e à violência policial. Para combater essas realidades devastadoras, propõe que o diagnóstico da necroeducação necessita de estratégias que transcendam o mero reconhecimento do problema, mas não é só lamento, são gritos por mudanças. Por fim, a necroeducação evidencia as experiências negras apagadas; entre os escombros da injustiça, erguem-se estratégias para não morrer ― é resistência, é educação como ato de transgressão, nas linhas de bell hooks (2017). É um exercício de reescrever o currículo com tinta carregada de justiça, inserir corpos e vozes que o sistema tenta apagar, é ensinar com coragem a verdade, para que o presente possa projetar um futuro de esperança que inclua a inserção e permanência das populações negras nas diferentes esferas sociais em contextos locais e globais. João Mouzart de Oliveira Junior Doutor em Estudos Éticos e Africanos pela UFBA, mestre em Antropologia Social pela UFSE, membro do grupo de pesquisa GERTS, atuante na área de História com ênfase em História da diáspora africana e nos temas sobre as práticas e racismo, irmandades negras, quilombo e educação.